Confira:
1- O tucunaré é um peixe predador que procura
estruturas para se proteger e caçar suas presas. Para se protegerem, ou
mesmo para atacar suas presas, os tucunarés, muitas vezes, se abrigam em
estruturas submersas.
2 - Aprenda a localizar a parte rasa e mais funda de
um lago, represa, espraiado ou baía de rio. São nesses locais que a
espécie se encontra. As presas estão normalmente na água mais rasa. Os
bocudos saem da parte mais funda para a captura de seu alimento.
3 - Para você é fã de iscas de superfície,
utilize-as para localizar onde o peixe está. Se o predador não concluir
seu ataque, dê um tempo para o ponto ficar descansado, e em seguida, use
outra artificial, como uma meia-água para conseguir fisgá-lo,
4 - Trabalhe a isca imitando o que acontece na
natureza, ou seja, observe como se comportam os peixes em fuga, e
procure simular esses movimentos.
5 - Em dias que ocorrer uma mudança climatológica
brusca, como em dias muito ensolarados, o peixe costuma ir para o fundo.
Iscas de fundo, como jigs funcionam bem nessa situação. Para melhor
aproveitamento use uma sonda.
6 - Pense que toda a ação corresponde a uma reação.
Quanto mais violento for sua recuperação de linha, mais violenta será a
reação do peixe. Portanto trabalhar com calma e de forma suave garante
mais embarques dessa cobiçada espécie.
7 - Com o tempo você aprende que as ações das varas
se adaptam melhor ao trabalho das iscas. Com isso faz as escolhas para
tirar o máximo do trabalho de suas iscas.
8 - Ao aproximar qualquer espécie, principalmente o
tucunaré para embarcar, mantenha pelo menos um comprimento de vara de
linha sem ser recolhido, permitindo que a ação da vara e o freio da
carretilha ou molinete trabalhe quando exigidos.
9 - Muito cuidado com o peixe embarcado. Parte das
garatéias não estão em sua boca. Use um alicate para retira-las e evite
ferimentos que impossibilitaria você de continuar a atividade.
10 - Lembre-se de soltar grande parte de suas
capturas. A prática do Pesque e Solte garante os estoques pesqueiros e
sua diversão no futuro.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Tucunaré na pesca esportiva!
Os tucunarés são peixes que atraem pescadores por causa da briga que ele
faz com o pescador. Ele tem como habitat natural a bacia amazônica,
porém ele foi introduzido nas represas do sudeste. Isso trouxe alguns
problemas, como o desaparecimento de algumas espécies que passaram a ser
capturadas pelos tucunarés. Hoje, a sua pesca torna-se cada vez mais
difícil devido à poluição dos rios. Os tucunarés são peixes que atacam
tanto iscas vivas como artificiais em movimento, pois elas lhes chamam a
atenção.
O tucunaré é uma espécie territorial e sedentária, não realiza
migrações. Na Bacia Amazônia, quando os rios estão com as águas baixas,
habitam principalmente as lagoas marginais, partindo para a mata
inundada (igapó ou mata de várzea) durante as cheias. Nas lagoas,
durante o início da manhã e final do dia, quando a água já está mais
fria, se alimentam próximo às margens. Quando a água esquenta, passam
para o centro das lagoas. O tucunaré não aprecia águas correntes. Em
rios pode ser encontrado em remansos. Nas represas prefere viver junto
as margens, nos locais onde podem ser encontradas “tranqueiras”, que no
linguajar dos pescadores, são galhadas, plantas flutuantes e outras
estruturas submersas que formam um refúgio.
O tucunaré é um peixe voraz, que ocupa os níveis superiores das cadeias
alimentares dos rios. Alimenta-se de peixes adultos, filhotes, pitus e
provavelmente toda sorte de insetos e aranhas que caiam na água. São
caçadores ativos que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque,
não desistem até conseguir capturá-las.
Pescadores experientes afirmam que a melhor época para a pesca do
tucunaré é no período de desova, pois é nessa época que eles se
encontram mais ariscos atacando a iscas por alimento, assim como por
defesa dos filhotes.
No Amazonas um dos lugares com índice de maior procura para pesca desta espécie é o Municipio de Barcelos. Abaixo segue o link de um vídeo, assistam!
Pescaria de Tucunaré em Barcelos
Pescaria de Tucunaré em Barcelos
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Robalo na Pesca Esportiva!
•Nome Popular
•Robalo, Robalo Peva,
Robalo-flecha.
•Nome
Científico
•Centropomus spp.
•Família
Centropomidae
Centropomidae
•Distribuição Geográfica
Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul).
Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul).
Das seis espécies de robalo encontradas
no oceano Atlântico, quatro são capturadas no litoral do Brasil, destacando-se
principalmente o robalo-flecha Centropomus undecimalis e o robalo-peva Centropomus paralellus.
O
robalo é uma das espécies mais apreciadas pelos pescadores desportivos,
considerado por muitos o rei do mar.
Características –
este peixe apresenta um corpo alongado ligeiramente comprimido, fazendo com que
ele seja um nadador muito rápido o
dorso é de cor cinzento e prateado sem manchas negras e o abdômen é
esbranquiçado, o opérculo possui uma macha branca e 2 espinhos,a boca tem
vários dentes finos e sua mandíbula inferior é ligeiramente proeminente.
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Robalo-flecha-
é a
maior espécie da família, alcançando 1,2m de comprimento total e 25kg. A
coloração do dorso é acinzentada com reflexos esverdeados, não devendo ser
capturado com menos de 45 cm de comprimento para não prejudicar a reprodução e
criação da espécie.(tamanho mínimo: 45cm)
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Robalo-peva- é menor, alcançando 50cm de comprimento e 5kg.
Apresenta o dorso cinza esverdeado e os flancos prateados.
ALIMENTAÇÃO
O
Robalo é um predador voraz que tem uma alimentação muito variada
preferencialmente caça quando as condições lhe favorecem . Captura as suas
presas tanto de dia como de noite, tanto junto ao fundo como à superfície,
ataca e devora cardumes de petinga (sardinha pequena), carapaus, galeota e
outros peixes, incluindo as tainhas, estas quase exclusivamente atacadas pelos
e exemplares de maior porte, camarões, moluscos, carangueijo também fazem parte da alimentação.
Tipos
de estrutura e comportamentos
A pesca do Robalo é bastante influenciada
pelo comportamento das marés, as melhores luas são a minguante e a crescente. O
Robalo torna-se extremamente ativo quando a maré está correndo (principalmente
no início da vazante). A maré ideal é aquela que corre quase o dia inteiro,bem
devagar.
Dificuldades encontradas na pesca do Robalo:
•Marés com grandes variações
• água correndo muito rápido
•água suja(levanta muita sujeira)
• dificuldade para trabalhar a isca perto da estrutura
O peixe entra "dentro" do mangue ficando fora do alcance do pescador.
Marés com baixas variações - > o peixe fica inativo.
Os tipos de estruturas que o Robalo costuma frequentar são as galhadas, pedras e troncos submersos, lajes, pilares de pontes, curvas (bicos) dos canais em geral.
Tipos
de apetrecho
O equipamento de pesca é composto de uma
vara de 6'(1,80) com carretilha ou molinete.A linha deve ser 12 a 17 libras
conforme os tamanhos dos Robalos. É importante colocar um pedaço de linha
aproximadamente 30 cm com o dobro da espessura da linha principal.Para proteger
a linha principal de cracas do
mangue. Podemos utilizar carretilha ou molinete.Acredito que a carretilha é mais precisa.
Iscas
artificiais
Zara - É uma isca de superfície com nado
zigue-zague, quando bem trabalhada se torna muito atraente para o robalo.
Meia-água - É
uma isca que tem uma barbela, fazendo com que a isca ao ser trabalhada afunde,
buscando o peixe na meia-agua.Podemos
trabalhar esta isca na famosa `chamadinha`, esperando ela flutuar para dar toques
de vara alternando com recolhimento para ela afundar.Não tem erro, ótima pra
quando o robalo está manhoso.
Fundo - Parecida com a meia-água , porém com
uma barbela mais comprida, ótima para tirar o robalo do fundo.
•Jumping Jig - É
uma isca feita de chumbo, usada para pesca vertical, ou seja, pesca de fundo.
Não precisa ser arremessada, apenas soltá-la em baixo do barco e deixar chegar
ao fundo, aí é só `jiggar`,
com toques de vara para cima. Geralmente vem com apenas uma garatéia
atrás, mas dependendo do tipo de solo onde se é pescado, o ideal é remover esta
garatéia e
utilizar um suport hook, um
anzol que é preso junto a isca no snap. Quanto mais fundo o local mais pesado o
jig.
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