segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

10 dicas para fisgar um Tucunaré!

Confira:
1- O tucunaré é um peixe predador que procura estruturas para se proteger e caçar suas presas. Para se protegerem, ou mesmo para atacar suas presas, os tucunarés, muitas vezes, se abrigam em estruturas submersas.
2 - Aprenda a localizar a parte rasa e mais funda de um lago, represa, espraiado ou baía de rio. São nesses locais que a espécie se encontra. As presas estão normalmente na água mais rasa. Os bocudos saem da parte mais funda para a captura de seu alimento.
3 - Para você é fã de iscas de superfície, utilize-as para localizar onde o peixe está. Se o predador não concluir seu ataque, dê um tempo para o ponto ficar descansado, e em seguida, use outra artificial, como uma meia-água para conseguir fisgá-lo,
4 - Trabalhe a isca imitando o que acontece na natureza, ou seja, observe como se comportam os peixes em fuga, e procure simular esses movimentos.
5 - Em dias que ocorrer uma mudança climatológica brusca, como em dias muito ensolarados, o peixe costuma ir para o fundo. Iscas de fundo, como jigs funcionam bem nessa situação. Para melhor aproveitamento use uma sonda.
6 - Pense que toda a ação corresponde a uma reação. Quanto mais violento for sua recuperação de linha, mais violenta será a reação do peixe. Portanto trabalhar com calma e de forma suave garante mais embarques dessa cobiçada espécie.
7 - Com o tempo você aprende que as ações das varas se adaptam melhor ao trabalho das iscas. Com isso faz as escolhas para tirar o máximo do trabalho de suas iscas.
8 - Ao aproximar qualquer espécie, principalmente o tucunaré para embarcar, mantenha pelo menos um comprimento de vara de linha sem ser recolhido, permitindo que a ação da vara e o freio da carretilha ou molinete trabalhe quando exigidos.
9 - Muito cuidado com o peixe embarcado. Parte das garatéias não estão em sua boca. Use um alicate para retira-las e evite ferimentos que impossibilitaria você de continuar a atividade.

10 - Lembre-se de soltar grande parte de suas capturas. A prática do Pesque e Solte garante os estoques pesqueiros e sua diversão no futuro.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Tucunaré na pesca esportiva!



Os tucunarés são peixes que atraem pescadores por causa da briga que ele faz com o pescador. Ele tem como habitat natural a bacia amazônica, porém ele foi introduzido nas represas do sudeste. Isso trouxe alguns problemas, como o desaparecimento de algumas espécies que passaram a ser capturadas pelos tucunarés. Hoje, a sua pesca torna-se cada vez mais difícil devido à poluição dos rios. Os tucunarés são peixes que atacam tanto iscas vivas como artificiais em movimento, pois elas lhes chamam a atenção.

O tucunaré é uma espécie territorial e sedentária, não realiza migrações. Na Bacia Amazônia, quando os rios estão com as águas baixas, habitam principalmente as lagoas marginais, partindo para a mata inundada (igapó ou mata de várzea) durante as cheias. Nas lagoas, durante o início da manhã e final do dia, quando a água já está mais fria, se alimentam próximo às margens. Quando a água esquenta, passam para o centro das lagoas. O tucunaré não aprecia águas correntes. Em rios pode ser encontrado em remansos. Nas represas prefere viver junto as margens, nos locais onde podem ser encontradas “tranqueiras”, que no linguajar dos pescadores, são galhadas, plantas flutuantes e outras estruturas submersas que formam um refúgio.
O tucunaré é um peixe voraz, que ocupa os níveis superiores das cadeias alimentares dos rios. Alimenta-se de peixes adultos, filhotes, pitus e provavelmente toda sorte de insetos e aranhas que caiam na água. São caçadores ativos que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las.
 Pescadores experientes afirmam que a melhor época para a pesca do tucunaré é no período de desova, pois é nessa época que eles se encontram mais ariscos atacando a iscas por alimento, assim como por defesa dos filhotes.

No Amazonas um dos lugares com índice de maior procura para pesca desta espécie é o Municipio de Barcelos. Abaixo segue o link de um vídeo, assistam!

Pescaria de Tucunaré em Barcelos

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Robalo na Pesca Esportiva!

Descrição

Nome Popular

Robalo, Robalo Peva, Robalo-flecha.

Nome Científico 
Centropomus spp.

Família
Centropomidae

Distribuição Geográfica
Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul).

         Das seis espécies de robalo encontradas no oceano Atlântico, quatro são capturadas no litoral do Brasil, destacando-se principalmente o robalo-flecha Centropomus undecimalis e o robalo-peva Centropomus paralellus.

O robalo é uma das espécies mais apreciadas pelos pescadores desportivos, considerado por muitos o rei do mar.

 Características – este peixe apresenta um corpo alongado ligeiramente comprimido, fazendo com que ele seja um nadador muito rápido o dorso é de cor cinzento e prateado sem manchas negras e o abdômen é esbranquiçado, o opérculo possui uma macha branca e 2 espinhos,a boca tem vários dentes finos e sua mandíbula inferior é ligeiramente proeminente.
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Robalo-flecha- é a maior espécie da família, alcançando 1,2m de comprimento total e 25kg. A coloração do dorso é acinzentada com reflexos esverdeados, não devendo ser capturado com menos de 45 cm de comprimento para não prejudicar a reprodução e criação da espécie.(tamanho mínimo: 45cm)

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Robalo-peva-  é menor, alcançando 50cm de comprimento e 5kg. Apresenta o dorso cinza esverdeado e os flancos prateados.


ALIMENTAÇÃO
               O Robalo é um predador voraz que tem uma alimentação muito variada preferencialmente caça quando as condições lhe favorecem . Captura as suas presas tanto de dia como de noite, tanto junto ao fundo como à superfície, ataca e devora cardumes de petinga (sardinha pequena), carapaus, galeota e outros peixes, incluindo as tainhas, estas quase exclusivamente atacadas pelos e exemplares de maior porte, camarões, moluscos, carangueijo também fazem parte da alimentação.
 Tipos de estrutura e comportamentos

              A pesca do Robalo é bastante influenciada pelo comportamento das marés, as melhores luas são a minguante e a crescente. O Robalo torna-se extremamente ativo quando a maré está correndo (principalmente no início da vazante). A maré ideal é aquela que corre quase o dia inteiro,bem devagar.
 
Dificuldades encontradas na pesca do Robalo:

Marés com grandes variações
água correndo muito rápido
água suja(levanta muita sujeira)
dificuldade para trabalhar a isca perto da estrutura
    O peixe entra "dentro" do mangue ficando fora do alcance do pescador.
Marés com baixas variações - >  o peixe fica inativo.

Os tipos de estruturas que o Robalo costuma frequentar são as galhadas, pedras e troncos submersos, lajes, pilares de pontes, curvas (bicos) dos canais em geral.
Tipos de apetrecho  


              O equipamento de pesca é composto de uma vara de 6'(1,80) com carretilha ou molinete.A linha deve ser 12 a 17 libras conforme os tamanhos dos Robalos. É importante colocar um pedaço de linha aproximadamente 30 cm com o dobro da espessura da linha principal.Para proteger a linha principal de cracas do mangue. Podemos utilizar carretilha ou molinete.Acredito que a carretilha é mais precisa.

 Iscas artificiais

Stick - É um plug de superfície com lastro na cauda, fazendo com que ela fique perpendicular a linha da água enquanto parada e com toques de vara ela afunda e sobe imitando um peixinho ferido ou buscando ar.Em meses de calor os robalos atacam muito esta isca na superfície.
Zara - É uma isca de superfície com nado zigue-zague, quando bem trabalhada se torna muito atraente para o robalo.
 
Meia-água - É uma isca que tem uma barbela, fazendo com que a isca ao ser trabalhada afunde, buscando o peixe na meia-agua.Podemos trabalhar esta isca na famosa `chamadinha`, esperando ela flutuar para dar toques de vara alternando com recolhimento para ela afundar.Não tem erro, ótima pra quando o robalo está manhoso.
 
Fundo - Parecida com a meia-água , porém com uma barbela mais comprida, ótima para tirar o robalo do fundo.
Jumping Jig - É uma isca feita de chumbo, usada para pesca vertical, ou seja, pesca de fundo. Não precisa ser arremessada, apenas soltá-la em baixo do barco e deixar chegar ao fundo, aí é só `jiggar`, com toques de vara para cima. Geralmente vem com apenas uma garatéia atrás, mas dependendo do tipo de solo onde se é pescado, o ideal é remover esta garatéia e utilizar um suport hook, um anzol que é preso junto a isca no snap. Quanto mais fundo o local mais pesado o jig.
 

“Um grande pescador de robalos é um grande observador”