quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Algumas modalidades da Pesca Esportiva!

Pesca oceânica (realizada com até 4 pescadores)

Relativamente nova no sul do Brasil, a pesca oceânica é realizada na modalidade corrico (trolling) com o objetivo de capturar os grandes predadores oceânicos como o Bonito, o Dourado do Mar, a Cavala (wahoo), o Marlim Branco, o Marlim Azul, o Sail Fish e o Atum. É praticada nos meses de novembro a abril, quando a Corrente do Brasil se aproxima da costa trazendo consigo os grandes troféus.As iscas de superfície são atacadas com grande energia, proporcionando muita emoção ao pescador, que por muitas vezes pode ver o peixão em sua perseguição.

Pesca Costeira (realizada com 3 ou 4 pescadores dependendo da modalidade).

Realizada em costões, ilhas e parcéis, a pesca costeira pode ser realizada nas modalidades de corrico, arremesso, vertical fishing e fundeio. Os grandes Olhetes, as Anchovas e as Garoupas são os principais peixes desta categoria.
Os Olhetes são um desafio ao pescador, pois possuem grande força e não se rendem com facilidade. Respondem bem as iscas de superfície e a pesca vertical com metal jigs.
As garoupas por sua vez, requerem do pescador um pouco mais de astúcia, pois em segundos abocanham a isca e correm para a toca numa verdadeira explosão de energia. Respondem na pesca vertical com metal jigs ou shads e na pesca de fundeio com iscas naturais. As Anchovas, abundantes na nossa costa, são extremamente vorazes e valentes, porém não requerem experiência do pescador. Aparecem em grande quantidade nos meses de frio, atacando iscas de superfície, meia água e até pequenos jigs. Pescadas com equipamento mais leve são uma ótima opção para quem busca emoção na pescaria. Já nos meses mais quentes, as grandes Anchovas (marisqueiras) aparecem na nossa costa, porém em menor número, exigindo do guia o conhecimento de seus lugares favoritos.

Pesca Interior (realizada com até 2 pescadores)

A já consagrada pesca interior têm sua popularidade devido ao grande número de pescadores que incentivados pelas águas calmas de nossas baías se lançam ao mar atrás de exemplares com grande potencial esportivo. Os cobiçados robalos são nosso principal objetivo, mas outras espécies como a garoupa, o badejo mira, o valente badejo branco além de muitas outras espécies, proporcionam pescarias com muita ação.
Os locais requerem arremessos simples, mas o material equilibrado e boa sensibilidade podem fazer a diferença neste tipo de pescaria.


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Preparação de "mosca" para pesca!



Como antes em nossa primeira publicação havia citado a pesca com mosca, hoje publicarei um link de vídeo ensina como se fazer "moscas".  

Pesca com mosca é a tradução do termo inglês Fly Fishing
A pesca desportiva com mosca artificial, também designada por muitos como pesca com pluma, é uma técnica de pesca ancestral com vertentes de subsistência e posteriormente desportiva ou lazer, desenvolvendo-se tecnicamente ao longo do tempo, e que se resume na apresentação de imitações de insetos em estado de larva ou alados, imitações de pequenos peixes e outras espécies, dietas mais usuais na fauna piscícola fluvial, fazendo com que estas, ao cair na água, flutuando ou no fundo, atraiam o mais naturalmente possível o peixe, nomeadamente, a truta e outras espécies. Atualmente, além de se utilizar em cursos de água doce, também se utiliza esta técnica em lago e no mar. A apresentação destas iscas artificiais, designados por moscas e streamers, deve-se à eficácia do pescador e ao equipamento que tem como missão projetar a referida isca a determinada distância e determinado ponto onde se encontra o peixe que se pretende capturar. A pesca com mosca artificial, hoje uma técnica mais desportiva do que de subsistência, foi pioneira na filosofia de captura e solta do peixe; e mais, utilizam-se cada vez mais anzóis sem farpa, uma forma de não sacrificar o peixe ao descravar e eventualmente não ferir o pescador, quando este crava uma anzol no seu corpo, conseguindo retirá-lo praticamente sem dor.
  • Pesca com Mosca Seca: O método mais popular da pesca com mosca, imita insetos que pousam ou caem na superfície da água, como libélulas, gafanhotos, borboletas, formigas de asa, etc. Devem ser trabalhadas imitando o inseto no qual você esta usando. Geralmente deixadas rodar corredeira a baixo.
  • Pesca com Ninfa: Imitam de forma imatura insetos aquáticos e outras formas de alimentos aquáticos de peixes como camarõezinhos, vermes, sanguessugas, etc. Devem ser lançadas ao rio e deixadas descer correnteza a baixo de modo natural o mais próximo do fundo possível assim como um pequeno inseto sendo levado pela correnteza.
  • Pesca com Streamers: O Streamer basicamente imita um pequeno peixe, que pode ser trabalhado mais devagar com pequenos toques imitando uma presa ferida ou com alguma dificuldade, ou mais rápido como um pequeno peixe que ataca os filhotes dos predadores. 
Segue o link abaixo, para assistirem o vídeo!
https://www.youtube.com/watch?v=GmolS6AsT50

Pesca Esportiva?

O objetivo da pesca esportiva  é fisgar o peixe, não para consumo ou comércio, mas pelo prazer de pescar. Por isso os peixes são devolvidos vivos a natureza. Geralmente os pescadores pesam, medem e fotografam o peixe antes de devolvê-lo a água.
A devolução do peixe a água tem o objetivo deixar o peixe crescer ainda mais, e desovar mais vezes, aumentando a população. Em água doce é maior a chance de sobrevivência do peixe solto do que na água salgada.
Porém, são necessários inúmeros cuidados para que o peixe não seja muito ferido pelo anzol, ou mesmo na manipulação antes de sua soltura. Sem esses cuidados, normalmente o peixe morre.
Para isso existe uma série de equipamentos e acessórios diferenciados para esse tipo de pesca. Anzóis, iscas, entre outros, são idealizados com o intuito de não ferir o peixe. Além disso, o pescador pode utilizar algumas técnicas para preservar o peixe, como:
- Manusear o peixe dentro da água o maior tempo possível.
- Fora da água, ao manusear o peixe, manter as mãos molhadas (a mão seca retira o muco que protege o peixe).
- Usar somente anzóis sem farpa ou com a farpa amassada.
- Ao pescar em profundidades maiores do que 30 pés, puxar o peixe devagar, para que haja tempo para a descompressão (adequação do peixe quanto à pressão da água).
- Utilizar a linha com um comprimento um pouco maior do que a recomendada, para que a luta dure menos tempo, cansando menos o peixe.
- Retirar o anzol com alicate de bico, quando não estiver muito profundo.
- Cortar a linha e deixar o anzol dentro do peixe, quando o anzol estiver muito profundo.
- Rapidez e delicadeza ao tirá-lo da água para pesar, medir e fotografar.
Além desses cuidados, sabe-se que os peixes fisgados com iscas artificiais, ou moscas, têm maior chance se sobrevivência do que os fisgados com iscas naturais.
Nos casos em que o anzol tenha ferido, o olho, a guelra ou a metade inferior do corpo do peixe, é indicado o sacrifício do animal, pois as chances de que ele sobreviva são muito pequenas.
A prática da pesca esportiva tem aumentado em todo o mundo.
No Brasil, o peixe mais cobiçado pelos pescadores em água doce é o Tucunaré e os mais cobiçados em água salgada são os Marlim Azul e o Branco.