sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Guia de Nós de Pesca


Nós Básicos
Na maioria de nós únicos, conseguimos uma resistência de até 90 % a ruptura dalinha no nó. Acompanhe no fim da página a ANIMAÇÃO DE NÓS DE PESCA


Nó Único
Nó Único
Passe a linha pelo olho do anzol e faça uma laçada;
Dê 4 ou 5 voltas sobre os segmentos que passaram pelo olho;
Puxe a sobra e aperte até formar o corpo do nó;
Dê o aperto final, puxando pela linha principal e apare as pontas.


Nó de Sangue
É um tipo de nó muito interessante para ser usado em emendas de linha. Fácil de ser executado, ele apresenta a particularidade de conservar bem a resistência natural da linha. Seu inconveniente é o fato de que só deve ser usado para unir linhas de diâmetros muito próximos. Com certeza é a melhor opção para emendar a linha após “aquela cabeleira com final trágico”… Ao final apare as pontas.
Nó de Sangue

Firme as pontas que serão unidas;
Entrelace a extremidade direita e volte pelo centro; faça o mesmo com a outra ponta;
Firme as sobras e puxe as duas partes das linhas em sentido contrário.


Nó Trilene
Próprio para atar extremidades, ele é uma das melhores opções para se prender o anzol, o snap ou o girador à sua linha. Isso porque tem a propriedade de conservar quase que 100% da resistência original da linha. Além disso, para se atar um trilene não existem complicações. É só aparar rente as pontas.
Nó Trilene

Passe a linha duas vezes pelo olho do anzol;
Dê 4 ou 5 voltas na linha e passe sua ponta pelo arco formado;
Aperte bem e apare as pontas.


Nó Albright
Este talvez seja o nó mais difícil de se fazer. Contudo, é um dos mais usados pelos pescadores para atar os seus leaderes. Algumas características do albright justificam essa preferência. Ele pode ser usado para atar linhas de diâmetros muito diferentes e para atar a linha a um empate de aço encapado.
E para completar, é um dos nós que mais preservam a resistência original da linha (dentre os usados para emendas). Para atar um bom albright, as melhores dicas são paciência e muita atenção para a ordem de puxar cada laçada.
Nó Albright


Nó de Sangue Compensado
Esta é apenas uma variação do nó de sangue simples. O interessante deste nó é que a compensação do número de voltas, no lado da linha fina, tende a equilibrá-lo e evitar que a desigualdade das laçadas cause o “amassamento” e,
conseqüentemente, o enfraquecimento da linha fina.
Com isso, ele pode também ser usado para unir linhas de diâmetros diferentes, o que não era recomendado para o “blood knot” simples. Portanto, se você gostou e se deu bem com o nó de sangue, o nó compensado é uma ótima opção.
Nó de Sangue Compensado

Nó Palomar
Um nó de confecção simples para atar extremidades. Talvez seja o preferido da maioria dos pescadores para essa situação, porque realmente apresenta algumas vantagens. Uma delas é a particularidade de entrar em contato com a extremidade unida (anzol, snap, girador) com duas voltas da linha, isto é, a linha passa dobrada pelo aro onde é amarrada.
Além de apresentar resistência extra, devido à laçada de união que é dobrada, o palomar ainda tem as ótimas características de não enfraquecer a linha e de nunca se desfazer, se bem apertado, o que pode ocorrer com outros nós.
Um cuidado que deve se tomar é de não usar este nó para linhas muito grossas (acima de 0,60 mm), pois as laçadas não se ajustam adequadamente e o resultado final não é bom neste caso.
Este nó é usado para atar linha a um terminal, principalmente com linhas multifilamento.
Nó Palomar

Faça uma alça de 25 centímetros e passe a linha dupla por dentro do olho de qualquer objeto que se deseje prender;
Logo após faça uma meia volta com a linha dupla. Se possível evite que as linhas se enrolem nesta etapa;
Passe o objeto desejado por dentro da laçada da linha dupla, um pouco além da meia volta;
Puxe a ponta da linha e a linha principal até que o nó fique bem apertado. Corte a ponta da linha uns dois milímetros depois do olho do objeto.

Nó para Iscas Artificiais
Nó Para Iscas Artificiais

Passe a ponta da alça pela argola do girador. Dê uma meia volta na ponta da alça antes da operação seguinte.
Passe a ponta da alça sobre o girador e, com a mão direita, segure-a junto às outras duas pernadas que vão para a vara de pesca.
Segurando o girador com a mão esquerda, faça com que ele gire pelo menos seis voltas pelo centro das duas alças.
Mantendo seguras as duas pernadas principais com a mão direita, para apertar esse nó é necessários dois movimentos a serem feitos alternados: primeiro, puxe-as duas pernadas num sentido e o girador noutro, depois, puxe as voltas visando encosta-las na argola do girador. O alicate é conveniente para o aperto final.


Nó para Empate de Anzóis com Pata
Nó Para Empate de Anzóis Com Pata
Segurando as duas partes da linha junto à pata do anzol com uma mão, com a outra pegue a parte do círculo mais próxima da curva do anzol e enrole bem justo as duas linhas linhas e a haste do anzol, no sentido da curva da pata;
Segurando as espirais no lugar com uma mão, puxe com a outra a ponta da linha apenas até o nó encostar;
Ajuste as espirais formadas junto à pata do anzol, lubrifique e aperte o nó puxando as duas partes da linha em sentidos opostos. Corte a ponta da linha rente ao nó.


Nó Homer Rhode Loop
Nó Homer Rhode Loop
Este é um nó fácil de ser feito e que pode ser utilizado com anzóis, plugs, colheres e outras iscas artificiais. Sua principal característica é permitir um melhor trabalho da isca, pois através de um alça (loop) formada entre o nó e o olho do anzol os movimentos da isca tornam-se mais livres, atraindo a curiosidade dos peixes.
O Homer Rhode Loop é um nó bastante resistente e quando feito corretamente, torna-se ideal para agüentar a briga com peixes grandes. Pode ser feito com linha pesada, como a de 100 lb ou até mais.

Faça um laço através de uma meia-volta, cerca de 10 cm acima da ponta da linha. Em seguida, introduza a linha pelo olho do anzol (ou isca artificial);
Depois, passe a ponta da linha por dentro do laço e então aperte um pouco este primeiro nó, encostando-o ao anzol. Não é necessário apertar forte;
Um segundo nó será feito, passando a ponta da linha em torno da principal. Este nó deve ser apertado com bastante força (um alicate pode ajudar a dar maior firmeza);
Finalmente, puxe a linha principal para efetuar a união dos dois nós, que será feita a alguns centímetros do olho do anzol. Passar um pouco de saliva na linha, antes de correr os nós.


Nó “Oito”
Nó Oito
Quanto maior a força execercida nas pontas (chicotes) maior a firmeza do nó. Relativamente fácil de desatar mesmo após grandes pressões.

Nó Surgeon
Nó Surgeon

Sobreponha as linhas em 8 a 10 cm;
Tratando os dois como uma única linha, faça um nó puxando o líder inteiro através do laço;
Deixando o laço do nó aberto, puxe as extremidades da linha e do líder completamente outra vez;
Prenda ambas as linhas e ambas as extremidades para apertar o nó. Apare bem rente para evitar que prenda nos passadores da vara.


Ring Knot
Embora seja um pouco cansativo de amarrar, este nó oferece ótima resistência. É similar a um nó de sangue normal, porém, com mais envoltórios pode impedir que a linha deslize.
Nó Ring Knot


Nó Para Carretel
Forme um laço dobrando a ponta da linha e atando um nó de três voltas. Abra a pega-linha do molinete ou carretilha e passe o laço em torno do carretel. Com a carretilha, a linha deve ser passada pelo carretel, antes de atar-se o nó.
Puxe a linha principal para apertar o nó no carretel e, por último, corte a ponta da linha junto ao nó.
Nó Para Carretel


Autor: Wellerson Santana
       SITE Pesca Amadora
Matéria: http://www.pescamadora.com.br/nos-de-pesca/

















sexta-feira, 14 de março de 2014

Dicas para se ter sucesso com as iscas artificiais

             Os peixes predadores, assim como todos os predadores da natureza, se valem de uma situação desfavorável de sua presa para fazer sua captura. Assim o amante das iscas artificiais, que deseja ter sucesso, deve se aprimorar em conhecer os hábitos do peixe predador desejado, bem como da presa que o alimenta. Portanto as iscas ao serem trabalhadas devem imitar  um peixe ferido, comendo na superfície ou nadando desprecavidamente. A velocidade de trabalho deve ser compatível com a espécie pretendida, exemplo "rapidída" para anchovas, normal para o tucunaré e muito lenta para o robalo. Peixes como Tucunaré, Pintado, Aruanã, Black Bass, Apaiari, Traíra , Robalo, Badejo, Caranha e Garoupa (mar) são peixes de tocaia e se valem do fator surpresa, obtido em um esconderijo, para num golpe violento abocanharem os pequenos peixes e outros animais aquáticos. 
             No momento da batida do peixe, apenas levante a vara acima da sua cabeça e mantenha a linha esticada. Poucas espécies de peixes com boca óssea necessitam de uma fisgada para penetração dos anzóis ou garatéias, nos demais a fisgada servirá tão somente para bambear a linha, arrebentar com as finas cartilagens da boca e você perder o peixe. Outra dica é não trazer o peixe muito rápido para perto do barco. Canse-o longe com a fricção trabalhando ao máximo permitido e só quando pranchar traga para perto. Caso contrário o peixe chega com muito "gás" e vai conseguir escapar no momento de colocá-lo barco adentro. 





quarta-feira, 5 de março de 2014

Pesca de Barranco

A Pesca em barranco é a mais praticada em todo o mundo e também a mais simples, porem existem surpresas inesperadas que podem acontecer e para evitar maiores problemas (Ensolação, desidratação, acidentes durante o trajeto) durante a sua pescaria quanto depois, abaixo estão relacionados alguns equipamentos essenciais para uma pescaria tranqüila.
Fique atento quanto as condições do local o qual pretende se instalar para curtir a sua pescaria, solo úmido e pedras a beira de barrancos podem facilmente provocar acidentes se desprendendo pelo excesso do peso do corpo sobre a margem dos barrancos. Procure locais mais formes e que inspirem maior segurança.
As técnicas de pesca nessa modalidade estão restritas ao raio de alcance levando em consideração o acesso ao local, geralmente essa pescaria é feita com molinetes com anzóis e iscas naturais ou com linhadas pois na maioria dos casos, não há espaço suficiente para a prática de arremessos de iscas artificiais e trabalhos com carretilhas. Outro fator a ser considerado, é que diferente da pesca de praia, há casos em que podem haver corredeiras as margens dos rios, então é bom ficar atento quanto ao uso de chumbos para que a linha não venha a encostar na margem dificultando assim o resultado da sua pescaria.
Procure se atualizar sobre o local o qual pretende realizar sua pescaria, procure se atualizar quanto as as condições meteorológicas, verifique se o nível do rio está se alterando, memorize os locais de fácil vazão em casos de emergência, profundidade aproximada do rio, periculosidade das corredeiras”caso existam”, pontos de maior probabilidade de haver enrosco que assim sua pescaria irá fluir de maneira mais tranqüila e segura.
Check List para Pesca de  Barranco
  1. Primeiros socorros
  2. Comida
  3. Bebida
  4. Caixa térmica
  5. Gelo
  6. Caixa de pesca
  7. Varas
  8. Carretilhas e molinetes
  9. Documentos pessoais
  10. Documento do carro
  11. Licença de pesca
  12. Boné
  13. Óculos de sol (polarizado
  14. Protetor solar
  15. Repelente à inseto
  16. Capa de chuva
  17. Roupa reserva
  18. Toalha
  19. Iscas
  20. Lanterna
  21. Fósforo ou faisqueiro
  22. Papel higiênico
  23. Caixa de ferramentas
  24. Chave de roda
  25. Pneu estepe
  26. Macaco para erguer o carro
  27. Máquina fotográfica
  28. Faca
  29. Puçá
  30. Cadeira
  31. Samburá

Pesca Embarcada

Assim como a pesca em barranco, existem alguns cuidados a serem adotados durante a sua pescaria que devem ser levados em conta, por isso abaixo estão relacionados alguns equipamentos essenciais para uma pescaria tranqüila.
Na pesca embarcada, você deve antes de começar a sua pescaria, estabelecer um perímetro base para o trabalho com seu equipamento, esse detalhe deve ser levado em consideração principalmente em embarcações de pequeno porte (barco, canoas) pois esse tipo de embarcação é ocupada na maioria das vezes por 02 pescadores e o piloteiro e caso não seja respeitado o espaço de cada pescador, podem ocorrer acidentes com anzóis, iscas artificiais além do risco de queda da embarcação.
Fique atento quanto as marolas e trafego de outras embarcações, pequenos cuidado podem evitar graves acidentes. Enquanto a embarcação estiver em movimento, mantenha-se sentando em um ponto que não desestabilize a embarcação, enquanto estiver praticando sua pescaria, antes de qualquer arremesso, certifique-se de que as demais pessoas estão fora do alcance da ponta de sua vara, use óculos polarizado, em caso de haver enrosco, a isca pode se soltar com violência e vir em direção ao olho. Mantenha seu equipamento organizado facilitando o transito na embarcação, Siga as instruções passadas pelo responsável pela embarcação que sua pescaria será proveitosa.
Assim como nas demais modalidades, muitos fatores podem influenciar neste tipo de pesca, sendo que os principais são as marés, as condições meteorológicas, a piscosidade do local dentre outros fatores.
Check List para Pesca Embarcado
  1. Kit de primeiros socorros
  2. Comida
  3. Bebida
  4. Caixa térmica
  5. Gelo
  6. Caixa de pesca
  7. Varas
  8. Carretilhas e molinetes
  9. Documentos pessoais
  10. Documentos do carro
  11. Documentos do barco
  12. Licença de pesca
  13. Arrais amador
  14. Remo
  15. Salva vidas
  16. Boné
  17. Óculos de sol (polarizado)
  18. Protetor solar
  19. Repelente à insetos
  20. Gasolina
  21. Óleo 2t (se necessário)
  22. Capa de chuva
  23. Roupa reserva
  24. Toalha
  25. Extintor de incêndio
  26. Âncora
  27. 30m de corda
  28. Iscas
  29. Motor elétrico (se necessário)
  30. Bateria
  31. Lanterna
  32. Carta náutica da região (se houver)
  33. Bóia circular
  34. Fósforo ou faisqueira
  35. Papel higiênico
  36. Caixa de ferramentas
  37. Chave de rodas do carro e da carreta do barco
  38. Pneu estepe do carro e da carreta do barco
  39. Macaco para erguer o carro em caso de troca de pneu
  40. Máquina fotográfica
  41. Faca
  42. Puçá
  43. Chave do barco
  44. Hélice reserva
  45. Aerador para iscas vivas

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014




Piaparas no balão

Especialista explica uma técnica para levar a isca até pontos muito distantes


Que a piapara é manhosa e que exige o máximo de concentração e silêncio para a sua pescaria todo mundo sabe. Muitas vezes elas estão ativas a cerca 150 m de distância do barco. Eis que surge a questão: como fazer para arremessar a isca a essa distância?
A técnica é simples e conta com o auxílio de um balão biodegradável, que será utilizado como veículo de transporte para o anzol e a chumbada, até o ponto desejado. Este balão pode ser comprado em qualquer mercado, e é nada mais que um balão de festas de crianças, porém com a propriedade de ser biodegradável e não prejudicar o meio ambiente.
A técnica consiste em encher este balão de maneira que ele suporte o peso da chumbada e não afunde. Passe então o anzol na ponta do balão, de maneira a ficar preso a ele sem furar. Solte a isca ao lado do barco e deixe a correnteza levar o balão com a isca até a distância desejada. Depois, trave a carretilha e faça força contrária para que o anzol rompa o balão e o chumbo chegue até no fundo do rio, exatamente no ponto necessário.


Piapara


Nome: Piapara
Nome científico: Leporinus spp
Água doce ou salgada: Doce
Família: Anostomidae
Características: Há mais de uma espécie conhecida popularmente como piapara: a Leporinus obtudensis, da Bacia do Prata e a Leporinus elongatus, da do São Francisco, além da Leporinus crassilabris. Parente de piaus e piavas, a piapara se distingue dos demais Leporinus pela forma acarneirada de seu focinho. Peixe de escamas, é natural da Bacia do Rio Paraguai. Costuma ser prateado, caracterizado por três manchas pretas nas laterais do corpo, logo acima da linha lateral, e pelas nadadeiras amareladas. Ainda apresenta listras longitudinais, que não se destacam muito. Tem o corpo alongado, alto e fusiforma, com a boca terminal e bem pequena. Os exemplares medem, em média, 40 cm de comprimento e pesam 1,5 kg.
Hábitos: Geralmente, são mais vistas no amanhecer e no entardecer, períodos em que a luminosidade está mais baixa. Costuma viver em poços profundos e nas margens, na boca de lagoas e corixos, baías, pequenos afluentes, remansos de rios, principalmente perto de vegetação e na mata inundada, preferindo ficar em lugares perto de galhadas, onde procura alimento. Costuma formar cardumes e freqüentar as partes média e inferior de águas paradas, onde a temperatura gira em torno de 21 a 27 ºC.
É um animal onívoro, de modo geral, variando seu cardápio desde matéria vegetal e animais em decomposição até plantas aquáticas, algas filamentosas e frutos. Pode também viver baseado apenas em uma dieta herbívora
Curiosidades: Por ser um peixe que realiza a piracema, a piapara faz longas migrações rio acima para se reproduzir. A espécie tem uma linha lateral bastante destacada e desenvolvida, tornando-a muito arisca e sensível às mínimas variações no ambiente, como a temperatura e vibrações a seu redor.
Onde encontrar: Espécie comum na bacia do Prata, está presente também no pantanal Mato-grossense e em Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco Goiás, Paraná e São Paulo, além de ser encontrada nas bacias Amazônica e do Araguaia-Tocantins. Encontrada durante todo o ano, principalmente nos meses quentes. O tamanho mínimo para captura é de 25 cm para os Leporinus obtusidens, 40 cm para os Leporinus crassilabris, Leporinus elongatus e 30 cm para Leporinus elongatus.
Dica para pescá-lo: O peixe costuma pegar a isca com suavidade e acomodá-la na boca antes de correr. Se o pescador ficar afobado, vai perdê-lo. Para realizar uma boa pescaria é preciso fazer uma ceva com milho ou massa de farinha para reunir os peixes no local onde se pretende pescar.

Dicas de Pesca


Ceva para tilápias

Saiba como preparar uma ceva infalível na pescaria de tilápias em pesqueiros

interna.jpgA ração de coelhos é a mais e conhecida entre os pescadores. Porém, hoje já está disponível no mercado uma específica para a ceva de tilápia. Ela é feita da mesma matéria-prima empregada nas rações flutuantes para peixes, mas com a diferença de afundar. Isto faz o peixe fique bem baixo no campo de ações de suas iscas.
Apresentação:
Basta jogar pequenos punhados da ração próximo a ponta da vara, local em que a isca vai ser abaixada. Isso atrairá cardumes para próximo do seu ponto de pescaria e assim você terá mais facilidade para fisgar bons exemplares.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Iniciando à Pesca na Praia


Conjunto vara e molinete:
A montagem desse item é muito importante, o pescador deve configurar um conjunto balanceado que seja adequado para o tipo de pescaria que pretende fazer. Em alguns casos por falta de informação ou compra de material inadequado pode levar o pescador iniciante a desistir da prática da modalidade, portanto informe-se antes de suas aquisições.
Podemos optar por varas de 2,70m a 4,50m, casting de 60g a 300g fabricadas em grafite ou carbono, telescópicas ou particionadas e dos mais variados fabricantes.
Varas mais leves “lights” de 2,70m a 3,30m com casting entre 60g e 90g com molinetes também pequenos são indicados para curtos arremessos buscando os pequenos peixes de beira.
Varas maiores “médias e pesadas” de 3,90m a 4,50m, casting de 90g a 300g formando conjunto com molinetes maiores, são indicados para médios e longos arremessos, buscando peixes que estão mais distantes da beira da praia.
Casting – Essa é uma informação muito importante que o pescador deve observar e seguir a risca!
Ela informa qual é o peso “total” que o caniço suporta de arremesso.
Imaginemos que o casting de uma vara informa 180g, baseando-se nessa informação trabalhamos sempre com uma margem de segurança de -20%, então se usarmos um chumbo de 100g mais o peso dos anzóis e iscas totalizando 140g, estaremos dentro da margem de segurança para o uso correto do equipamento.
A não observação desse item pode danificar seriamente o caniço como quebras ou trincas, frustrando e interrompendo uma pescaria.





Dica:
A minha dica de aquisição para um iniciante é de uma vara telescópica de 3,90m, produzida em carbono, sendo mais leve e resistente com casting de 90g a 200g (15 a 25lbs). Encontrada nas lojas de pesca a partir de R$110,00.
Formando conjunto com um molinete médio de três rolamentos, fricção dianteira, manivela ambidestra, dois carretéis sendo um de reserva, um de metal outro de grafite, ambos projetados para médios e longos arremessos. Encontramos esse item na faixa de R$50,00.

Linha no molinete:
Na praia geralmente utilizamos bitolas de linhas de 0,14mm até 0,35mm, quanto mais fina for a linha, melhor será o arremesso, teremos menos atrito entre a linha e os passadores, conseguindo assim lançar a uma maior distância e a fixação dentro d’água, fazendo com que o movimento das ondas não arraste com facilidade a linha.
Então para este tipo de molinete colocamos uma base(fundo) de linha 0,35mm cerca de 100 a 200m e completamos com uma linha 0,21mm com aproximadamente 250 e 300m.
Finalizando colocamos um leader (arranque) de 8m que seria o dobro do tamanho do caniço (3,90m) com linha 0,35mm de ótima qualidade se tratando de resistência.

Dica:
Nas lojas encontramos uma bitola de linha mono filamento de 0,21mm com resistência de 10.36lbs(4,70kg), carretéis com 100m pelo custo de R$2,70 cada carretel, uma ótima opção custo-benefício.

Esperas e secretárias(os):
Outros dois itens tão importantes quanto à vara e o molinete são as esperas(calões), canos de PVC ou alumínio que serão o suporte de espera para o pescador colocar o caniço, descartando segura-lo durante toda a pescaria e as secretárias(os) são caixas plásticas ou de madeira, até mesmo uma bandeja para comportar os pequenos apetrechos como alicates, elastricot, chumbos e também pequenas quantidades de iscas.
Além de poupar o pescador de segurar o caniço durante toda a pescaria, mantém o caniço no alto longe da areia e de um possível banho de água salgada, preservando a vida do equipamento.

Dica:
Encontramos esse conjunto (espera + bandeja) por R$25,00 nas lojas ou podemos confeccionar manualmente usando PVC e uma caixa de madeira revestida de fórmica.





Caixa de pesca:
Para equipar uma caixa de pesca para a praia o pescador não pode deixar de comprar alguns itens básicos más de grande importância para completar todos os itens anteriormente citados.



Chicotes:
Normalmente com 0,80cm de comprimento, dois rotores para se prender as pernadas com distância de 0,60cm entre si, girador e snap na parte de baixo para prender o chumbo e girador em cima para amarrar o leader(arranque).

Chumbos:
Temos uma variedade de modelos, tamanhos e pesos, cada um com uma finalidade, mas alguns tipos são titulares como os modelos pirâmide, carambola e beachbomb por exemplo.

Linhas:
Alguns carretéis de linha com bitolas entre 0,35mm e 0,45mm para a confecção de chicotes, leaders de pernadas.

Anzóis:
Também encontramos uma variedade de marcas, modelos e tamanhos, porém na atualidade um dos mais usados é o modelo Maruseigo do nº08 ao nº14. Tinu, Hansure, Sode e Massu também são muito utilizados.

Tesoura e faca:
Para preparar as iscas, fazer os filezinhos e cortar com precisão os pedaços.

Trin:
Muito útil na montagem do equipamento, amarração dos chicotes, linhas e pernadas, após cada nó ele é indispensável!

Saca anzóis:
Alguns peixes engolem toda a isca, levando o anzol bem para o dentro, esse item auxilia a retirada do anzol com segurança sem agredir o peixe.

Elastricot:
Também de extrema importância é uma linha elástica que fixa as iscas nos anzóis, fazendo com que as mesmas não se soltem quando efetuado o arremesso.



Assim formamos uma estrutura importante de materiais para iniciarmos a nossa pescaria de praia, posteriormente poderemos complementar essa estrutura com vários outros itens, mas assim já começamos bem!

Super Dicas:
O que também não pode faltar na tralha do pescador é a licença de pesca do IBAMA, protetor solar, chapéu, óculos de sol e capa de chuva.


Autor: Marcelo Rubio Esteves
Matéria: Coluna da Revista Pesca Esportiva, Edição Nº 120/Agosto de 2007.

Anzóis!

Desde a mais remota época em que produzia-se anzóis de ossos, chifres, pedras, etc, nota-se uma constante mudança, por parte dos fabricantes, que tentam aprimorar seu formato, de forma a aumentar o poder de fisgada para cada tipo de peixe. Isso acabou proporcionando ao pescador, uma grande variedade de formatos e tamanhos específicos que, se corretamente utilizados, poderão aumentar a produtividade da pescaria.
Existem alguns aspectos em relação aos anzóis que podem ser analisados para poder-se levar em consideração, porque este é um fator, às vezes, decisivo nas pescarias.
O anzol muitas vezes é tido como um acessório com o qual o pescador não precisa se preocupar. Mas, na verdade, este pequeno artefato de metal é fator decisivo nas pescarias e se não for bem avaliado, pode prejudicar a pescaria.
Para ser considerado ótimo, uma anzol deve ter algumas características, tais como ponta aguçada, ser muito penetrante (que fisga fácil), capacidade de reter o peixe fisgado, resistência e durabilidade. como se trata de qualidades difíceis de conciliar, na prática prioriza-se uma ou outra conforme se esteja praticando pesca leve ou pesada, ou seja, o enfoque em relação às qualidades do anzol muda em função da categoria de pesca. Na pesca de peixes de grande porte, dá-se ênfase à resistência, enquanto na pesca de peixes pequenos o mais importante é que o anzol seja “matador”, isto é, que fisgue facilmente o peixe.
Portanto, é importante que se atente para alguns detalhes, que serão abordados abaixo.
ÂNGULO DO OLHO:
Fechado
Reto
Aberto


FORMATO DO OLHO:
Argola:
É o modelo mais comum, sendo possível atá-lo com diversos tipos de nós.
Agulha:
É o modelo mais utilizado em pesca oceânica.
Pata:
É o modelo que transmite maior sensibilidade à linha.

HASTE:
Longa:
Standard:
Curta:
Farpada:
TAMANHO
Para saber o tamanho adequado dos anzóis que se pretende usar, é importante ter em mente as espécies que se deseja capturar. Também é bom conhecer um pouco sobre estes peixes, como por exemplo: saber a posição da boca, o tamanho e hábitos alimentares. Com um anzol muito grande, dificilmente os peixes conseguirão acomodá-lo na boca e, dependendo da espécie, será impossível capturá-la. Por outro lado, anzóis pequenos causam muitos estragos no peixe, pois eles o podem engolir e machucar órgãos internos como brânquias e estômago.
O número que define o tamanho de um anzol é usado individualmente por cada fabricante. A escala mais comumente usada em pesca esportiva é a da Mustad. O tamanho do anzol é inversamente proporcional a numeração do mesmo, até o número 1. A partir deste tamanho, a razão é proporcional e a numeração é acrescida do /0.
ESPESSURA
A espessura está diretamente relacionada à resistência do anzol. Os anzóis finos são ótimos para pesca de peixes com a boca frágil, como Carpas, ou com os lábios grossos. Os anzóis finos penetram mais e proporcionam uma melhor fisgada, além de machucarem menos os peixes.
FISGA
Mantendo a fisga sempre afiada, você terá maior eficiência no ato de fisgar o exemplar, além de que você pode usar linhas mais finas, tornando sua pescaria mais esportiva e emocionante.
COR
Embora este item não seja tão relevante, deve ser levado em conta como um fator que pode interferir na quantidade dos ataques. Às vezes, ouve-se falar que a pessoa jogou só a linha e o anzol sem isca na água e capturou um peixe. Isto pode acontecer devido à cor, podendo o anzol ter sido um atrativo para o peixe. Lembre-se: nem sempre a cor está ligada à qualidade do anzol.
CONSERVAÇÃO
Outro detalhe que temos que prestar a atenção que é o mais desprezado é a conservação dos anzóis. É comum vermos pescadores usando anzóis enferrujados, com uma péssima conservação. Pescar com anzóis assim é muito arriscado, como por exemplo, no momento da fisgada, se for um exemplar de um bom porte, o anzol pode se romper. Anzóis assim são também um grande perigo para o próprio pescador, podendo ele se fisgar com o mesmo, tendo grandes chances de adquirir uma infecção, como o tétano.
O ANZOL NA LITERATURA:
Com o desenvolvimento dos livros impressos (Gutenberg 1457), comprova-se que muita gente na Europa do Norte era aficcionada pela pesca recreativa e desportiva. Livros sobre o tema apareceram quase simultaneamente nos Países Baixos, França e Inglaterra, seguidos da Alemanha não muito tempo depois, mas foi a Inglaterra quem primeiro se interessou pela pesca com cana, por esse motivo o mercado foi inundado por livros sobre este tema. O primeiro livro que tratava de pesca foi impresso em Westminster, em 1946, como parte de “The Book of St. Albans”, supostamente escrito por uma mulher, Juliana Berners.
Numa parte do livro, ela detalha sobre a arte de fabricar anzóis. Os melhores anzóis são feitos de agulhas, diz ela – as agulhas darning para os peixes pequenos, e as agulhas de bordado para os peixes maiores, e as agulhas de sapateiro para os peixes muito grandes. Além disto, o livro possuía conselhos de como fazer um bom anzol e como empatá-lo corretamente.
Por muito tempo os escritores ingleses continuaram a descrever a forma como fazer anzóis. As melhores agulhas deviam ser de Toledo ou Milão. Wiliam Lawson dizia no principio do século XVII “Se o material é bom, a ponta poderá ser afiada ao máximo, se o material não é bom, uma ponta muito afiada pode-se partir facilmente”.
O clássico livro para os pescadores desportivos, de Isaac Walton é “O pescador de cana completo…” e saiu em 1653. A maioria da sabedoria e conselhos foi apoiada na literatura inglesa. Walton escreve como um verdadeiro adorador da natureza e responde a uma mão cheia de perguntas que um pescador desportivo poderia fazer. Walton também explica como fazer nós e como preparar a melhor linha, e em relação aos anzóis diz aos leitores que em vez de os fazerem, recomenda que se recorra a um fabricante de anzóis. Em Inglaterra diz ele, exactamente em Londres encontra-se Charles Kirby “o melhor fabricante de anzóis”.
Os anzóis descritos abaixo e suas utilizações são baseados em vivências de outros pescadores. Mas, apesar disto, você pode ter outras experiências e métodos para usá-los. Mande-nos sua opinião.Anzóis Japoneses
(Gamakatsu – Maruseigo – etc):
Estes anzóis são excelentes para fisgar, muito usados em competições.
Peixes: pampo, robalo, piapara, papa-terra (betara), lambari, matrinchã, piraputanga, etc.


Anzóis para minhoca artificial:
Especialmente desenhados para acomodar minhocas artificiais e outras iscas de silicone.
Peixes fisgados: black bass.


Anzóis para pesca pesada:
São anzóis forjados e ultra-resistentes, as argolas normalmente são do tipo olho de agulha ou convencionais, porém soldados.
Peixes fisgados: marlins, atuns, cavalas, dourados, jaús, piraíbas, etc.


Anzol Beak:
Resistente e fisga firmemente.
Peixes: apapá, aruanã, bagre, barbado,black-bass, cachara, cachorra, carpa, corvina de água doce, dourado, jatuarana, jaú, mandí, pacu, palmito, piau, piava, piavuçú, piracanjuba, piraiba, piranha, piraputanga, pintado, tabarana, tambaquí, tilápia, traíra, trairão e tucunaré.


Anzol Bowed:
Resistente e com fisgada profunda.
Peixes: carpa, dourado, prejereba, miraguaia, pirará.


Anzol Carlisle:
Haste longa, evita que peixes com dentes cortem a linha.
Peixes: bagre (água doce e salgada), piranha, traíra, corvina de água doce.


Anzol Crystal:
Fisgam facilmente peixes de boca pequena.
Peixes: acará, apaiarí, curimbatá, lambarí, piau, piava, tilápia, papa-terra (betara), pampo.


Garatéia:
União de três anzóis, utilizadas com iscas excessivamente moles, são utilizadas em iscas artifíciais.
Peixes: espada, barracuda e carpas.


Anzol Kirby:
Utilizados com íscas vivas.
Peixes: tucunaré, tilápia, traira, lambarí, acará, bagre, matrinchã.


Anzol O’ Shaugnessy:
Muito versátil e resistente.
Peixes: anchova, tambaquí, pampo, robalo, corvina.


Anzol Wide Gape:
Mantém as iscas vivas por mais tempo e com maior liberdade de movimento.
Peixes: pescada e robalo.

ANZÓIS PRÉ-HISTÓRICOS:

A habilidade para inventar e usar ferramentas e tecnologia, no esforço para sobreviver, faz parte do ser humano. Desde os inícios da humanidade, o ser humano capturou peixes para a sua sobrevivência. Inventaram-se inúmeros métodos para capturar várias espécies de peixes que vivem em condições bastante diferentes, desde o Ártico até às águas tropicais. Muitos do métodos de pesca e tipos de aparelhos que se inventaram, alguns com largos milhares de anos ainda hoje estão em uso para o desporto, alimentação ou pesca comercial.
Não se sabe há quanto tempo os anzóis estão em uso, mas é bastante provável que o Homem de Cro-Magnom, que apareceu entre 30 a 40 mil anos atrás, estava familiarizado com o uso de anzóis de pesca na sua luta para sobreviver. Os primeiros anzóis que se conhecem foram de diferentes materiais:
Madeira:
O problema que têm os arqueólogos para estabelecer a idade dos achados históricos, é que os materiais em que foram feitos eram pouco duráveis. Mas, existem razões para crer que os primeiros anzóis foram feitos de madeira. Muitas pessoas acham que o uso de anzóis de madeira deve ter sido muito pouco prático. Como a maioria das madeiras flutuam, o anzol teria que ser atado a outra coisa que lhe servisse de peso para afundar.
Mais recentemente, no final do século dezenove, os pescadores usaram anzóis de madeira nas grandes industrias pesqueiras do bacalhau em Lofoten no norte da Noruega. Eles talhavam seus anzóis numa variedade dura de madeira e queimavam a ponta para ficar mais dura. O uso da madeira é explicado pelo fato de algumas espécies de peixes serem atraídos pelos anzóis, sendo portanto o uso da madeira uma vantagem, na opinião de alguns pescadores, por gerar anzóis flutuantes.
Materiais diversos:
Outros materiais para fazer anzóis foram conchas, ostras, osso e chifre. Entre outras coisas os nativos americanos utilizaram a garra de um falcão e o bico de uma águia para fazer anzóis. Além disto, o homem pré-histórico utilizou compostos de diferentes materiais que eram atados juntos. Estes anzóis eram mais resistentes do que outros anzóis feitos de outro material.
Na Noruega, os anzóis mais antigos encontraram-se nas escavações de “Vistehulene”, situadas em Jaeren e na parte sudoeste da Noruega. Calcula-se que estes anzóis datem de 7-8000 mil anos de antiguidade.
Ossos:
Outro exemplo de material de anzóis pode ser encontrado na Ilha de Páscoa: como não havia na ilha mamíferos suficientemente grandes e existia escassez de ossos, adotou-se o costume de fazer anzóis com osso de seres humanos. Como ali se levava a cabo sacrifícios humanos, até a chegada dos primeiros missionários havia uma grande fonte de ossos humanos.
O homem da idade da pedra tinha instrumentos bastante bons para fazer anzóis finos em osso. O motivo porque nada se sabe quando os anzóis de osso começaram a usar-se, é porque, se o terreno tiver condições favoráveis com o solo calcário, os anzóis podem ser preservados durante milhares de anos. Os anzóis mais velhos que se tem conhecimento parecem ser os que foram encontrados na Checoslováquia durante a escavação de jazigos de esqueletos do tempo do paleolítico. Também se encontraram anzóis antigos no Egito e Palestina. Acredita-se que o mais antigo, encontrado na Palestina tem à volta de 9000 mil anos.
Bronze:
Estudos afirmam que o cobre apareceu na história do homem à volta de 4000 AC, seguido por um desenvolvimento gradual do bronze. Entre as civilizações mais antigas que utilizaram o bronze estão as que ficavam entre os rios Tigre e Eufrates, rios com pesca abundante e com enormes volumes de água. Nesta área foram encontrados inúmeros anzóis de bronze que são mais antigos 500 anos do que
os da Mesopotâmia de Abraham. Além desta região, a ilha de Creta é conhecida pelos ricos achados de anzóis de bronze e os anzóis encontrados em Pompéia são verdadeiras obras de arte.
Os anzóis de ferro eram geralmente mais grandes que os de bronze, usando-se especialmente em mar aberto. Os pescadores noruegueses aventuraram-se em mar aberto durante a Idade da Pedra.
O fabrico de anzóis pertencia só a especialistas. A descoberta de diversas ferramentas em escavações revela este fato, inclusive antes dos Vikings, o trabalho com ferro forjado mais fino, foi feito por ferreiros
profissionais. Havia também provavelmente anzóis de fabrico caseiro. Por volta do fim da Idade Média pode-se dizer que os fabricantes de anzóis profissionais os estavam a fazer com muita qualidade, pelo menos nos centros costeiros onde os pescadores faziam compras e venda.